Vindo de uma família de dentistas, sorrisos sempre fizeram parte dos meus dias, dos tempos escolares até a conclusão do meu PhD. Neste período, inúmeras foram as conquistas da odontologia que a exemplo de outras áreas da saúde, produziram conhecimento e transformaram tecnologias de forma relevante e consistente.
Se há alguns anos pouco ouvíamos acerca de implantes dentários, células tronco, fatores de crescimento, enriquecimento celular, transplantes ósseos, regenerações teciduais, polimorfismos genéticos, marcadores bioquímicos, etc. hoje, estes são temas comuns ao dia a dia de alguns consultórios. Quem por exemplo poderia imaginar pessoas desdentadas voltando a mastigar através de réplicas dentárias produzidas a partir de titânio e cerâmica de zircônia? Ou que uma sondagem computadorizada da boca revelasse prováveis dificuldades no controle glicêmico de pacientes diabéticos? Que tomografias computadorizadas pudessem ajudar a projetar novos sorrisos? Ou ainda que belos dentes luminosos pudessem ser adquiridos em algumas poucas horas de consulta com um expert em odontologia estética? De fato, tudo isso que parecia tão longe quanto inatingível há menos de 2 décadas atrás está hoje diante de nossos olhos e ao alcance de nossos braços.
Se há alguns anos pouco ouvíamos acerca de implantes dentários, células tronco, fatores de crescimento, enriquecimento celular, transplantes ósseos, regenerações teciduais, polimorfismos genéticos, marcadores bioquímicos, etc. hoje, estes são temas comuns ao dia a dia de alguns consultórios. Quem por exemplo poderia imaginar pessoas desdentadas voltando a mastigar através de réplicas dentárias produzidas a partir de titânio e cerâmica de zircônia? Ou que uma sondagem computadorizada da boca revelasse prováveis dificuldades no controle glicêmico de pacientes diabéticos? Que tomografias computadorizadas pudessem ajudar a projetar novos sorrisos? Ou ainda que belos dentes luminosos pudessem ser adquiridos em algumas poucas horas de consulta com um expert em odontologia estética? De fato, tudo isso que parecia tão longe quanto inatingível há menos de 2 décadas atrás está hoje diante de nossos olhos e ao alcance de nossos braços.
Quando recentemente um amigo de meia-idade me ligou, pedindo uma consulta com certa urgência, achei que fosse algo grave. Quase não consegui esconder uma pontinha de decepção ao encontrá-lo no consultório queixando-se “apenas” do alinhamento irregular de seus dentes e da aparência amarelada do sorriso que trazia. Indagado sobre a razão da urgência, disse que tudo aquilo, a cada dia mais, o incomodava. Admirava as pessoas mais velhas que souberam associar longevidade à integridade física e por isso, sua preocupação. Fui obrigado a concordar, arriscando dizer: meia-idade é quando você para de admirar os mais novos para admirar os mais velhos, os que proporcionaram o fantástico presente que vivemos. Por essas e outras, sugiro um brinde à sabedoria, aos cabelos brancos!
Dr. Luciano Oliveira é :
Especialista, Mestre e Doutor em Periodontia pela UERJ,
Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Medicina Oral
Coord. dos Cursos de Pós-Graduação em Implantodontia do Instituto de Odontologia da PUC-RJ.
Membro da Sociedade Brasileira de Diabetes
Editor do blog superdentistas.
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